Família:
berço de toda vocação cristã
“Eu e minha
casa serviremos ao Senhor”. (Js 24,15)
Nos
dias 24, 25 e 26 de agosto, aconteceu o encontro da 4ª formação e missão
vocacional-GRAVO-CRB na Paróquia de São Sebastião e São Vicente, no Bairro
Copacabana em Belo Horizonte. O encontro era destinado aos animadores
vocacionais comprometidos com a animação vocacional e que se dispõem a seguir
Jesus Cristo como discípulos missionários, no acompanhamento da juventude na
construção de seu itinerário vocacional.
Do
encontro participamos mais ou menos 40 religiosos de várias congregações. O
objetivo do encontro era favorecer a formação de animadores vocacionais e
proporcionar, ao mesmo tempo, uma missão inserida no meio popular para fomentar
a cultura vocacional a partir da família.
Como
assessor tivemos Ir. Heládio (N. Sra de Lourdes)
Chegamos
à Paróquia na sexta-feira à noite. Fomos acolhidos com o calor e aconchego dos
paroquianos. O momento iniciou-se com a reza do terço e logo após a missa de
acolhida e envio.
Durante
a celebração, Pe. Joel fez a apresentação dos jovens que acolheriam e
acompanhariam os religiosos na missão. Eram 42 jovens, cada um acolhendo em sua
casa um missionário. Sua missão era cuidar do religioso e o religioso cuidar do
jovem. A expectativa era grande. Foram os jovens muito bem preparados para a
missão. Após o envio, fomos todos participar dos comes e bebes oferecidos pela
paróquia.
No
sábado, pela manhã, Ir. Heládio nos motivou para a missão. Através de dinâmicas
nos levou a seguinte reflexão: - Como estou comigo? Como eu e minha família
temos servido ao Senhor? Ao irmos ao encontro do outro, somos um presente para
ele e ele é um presente para nós. Só quando nos sentimos livres, somos
responsáveis. Quando caminhamos com medo paralisamos. Mas uma dosagem de medo
cria cautela. Fomos levados a pensar e recordar das pessoas que nos ensinaram a
servir; os caminhos e vias que utilizamos para servir, os momentos bons em que
vivemos servindo, os frutos colhidos. Após a manhã de reflexão, foi servido o
almoço, no qual estavam presentes os jovens. Às 14 horas tivemos um encontro
com os familiares dos jovens que nos acolheram e toda a gente da paróquia. A
presença das famílias foi unânime. Foram convidados também familiares de religiosos
para darem testemunho da entrega de seus filhos e como acolheram tudo isso.
Pais, irmãos falaram da experiência de terem um religioso na família.
Já
pela noite nos encontramos para o baile do furdunço, onde seria realizada
também a feira vocacional; motivada e organizada pelos religiosos que expuseram
sua congregação. Falamos de nossas congregações, distribuímos folhetos e
participamos de sua festa que terminou às 10 horas da noite.
No
domingo, após o café da manhã, juntamente com os jovens partimos para a missão.
Com nosso bornal contendo a Bíblia, folhetos de oração e água benta fomos para as
ruas já demarcadas. Saímos de 2 em 2.
A
missão foi válida, porém um pouco frustrante. De toda a rua, fomos acolhidos
por somente uma família. Alguns não nos atenderam, outros se comunicaram
conosco através do interfone.
À
noite, aconteceu a missa de encerramento e ação de graças por todo o vivido.
Infelizmente, não pude participar deste momento. A celebração seria às 20 horas.
Ficaria muito tarde para voltar a casa, já que a paróquia é no outro extremo da
cidade.
A
experiência foi válida e muito contribuiu para minha reflexão. Agradeço a
participação e apoio da comunidade para que pudesse participar do evento.
Ir. Mônica – Glória / Belo Horizonte
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