terça-feira, 30 de outubro de 2012


Família: berço de toda vocação cristã

“Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. (Js 24,15)

 
 
 

Nos dias 24, 25 e 26 de agosto, aconteceu o encontro da 4ª formação e missão vocacional-GRAVO-CRB na Paróquia de São Sebastião e São Vicente, no Bairro Copacabana em Belo Horizonte. O encontro era destinado aos animadores vocacionais comprometidos com a animação vocacional e que se dispõem a seguir Jesus Cristo como discípulos missionários, no acompanhamento da juventude na construção de seu itinerário vocacional.

Do encontro participamos mais ou menos 40 religiosos de várias congregações. O objetivo do encontro era favorecer a formação de animadores vocacionais e proporcionar, ao mesmo tempo, uma missão inserida no meio popular para fomentar a cultura vocacional a partir da família.

Como assessor tivemos Ir. Heládio (N. Sra de Lourdes)

Chegamos à Paróquia na sexta-feira à noite. Fomos acolhidos com o calor e aconchego dos paroquianos. O momento iniciou-se com a reza do terço e logo após a missa de acolhida e envio.

Durante a celebração, Pe. Joel fez a apresentação dos jovens que acolheriam e acompanhariam os religiosos na missão. Eram 42 jovens, cada um acolhendo em sua casa um missionário. Sua missão era cuidar do religioso e o religioso cuidar do jovem. A expectativa era grande. Foram os jovens muito bem preparados para a missão. Após o envio, fomos todos participar dos comes e bebes oferecidos pela paróquia.

No sábado, pela manhã, Ir. Heládio nos motivou para a missão. Através de dinâmicas nos levou a seguinte reflexão: - Como estou comigo? Como eu e minha família temos servido ao Senhor? Ao irmos ao encontro do outro, somos um presente para ele e ele é um presente para nós. Só quando nos sentimos livres, somos responsáveis. Quando caminhamos com medo paralisamos. Mas uma dosagem de medo cria cautela. Fomos levados a pensar e recordar das pessoas que nos ensinaram a servir; os caminhos e vias que utilizamos para servir, os momentos bons em que vivemos servindo, os frutos colhidos. Após a manhã de reflexão, foi servido o almoço, no qual estavam presentes os jovens. Às 14 horas tivemos um encontro com os familiares dos jovens que nos acolheram e toda a gente da paróquia. A presença das famílias foi unânime. Foram convidados também familiares de religiosos para darem testemunho da entrega de seus filhos e como acolheram tudo isso. Pais, irmãos falaram da experiência de terem um religioso na família.

Já pela noite nos encontramos para o baile do furdunço, onde seria realizada também a feira vocacional; motivada e organizada pelos religiosos que expuseram sua congregação. Falamos de nossas congregações, distribuímos folhetos e participamos de sua festa que terminou às 10 horas da noite.

 

No domingo, após o café da manhã, juntamente com os jovens partimos para a missão. Com nosso bornal contendo a Bíblia, folhetos de oração e água benta fomos para as ruas já demarcadas. Saímos de 2 em 2.

A missão foi válida, porém um pouco frustrante. De toda a rua, fomos acolhidos por somente uma família. Alguns não nos atenderam, outros se comunicaram conosco através do interfone.

À noite, aconteceu a missa de encerramento e ação de graças por todo o vivido. Infelizmente, não pude participar deste momento. A celebração seria às 20 horas. Ficaria muito tarde para voltar a casa, já que a paróquia é no outro extremo da cidade.

A experiência foi válida e muito contribuiu para minha reflexão. Agradeço a participação e apoio da comunidade para que pudesse participar do evento.

 

 

 

Ir. Mônica – Glória / Belo Horizonte

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