terça-feira, 25 de junho de 2013


cnbblogo

NOTA DA CNBB : "OUVIR O CLAMOR QUE VEM DAS RUAS"

Os bispos manifestam "solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens". A presidência da CNBB apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado na reunião do Conselho Permanente concluída na manhã desta sexta-feira, 21 de junho.
Leia a Nota:
Ouvir o clamor que vem das ruas
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos.
Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passa o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: “O Gigante acordou!”
Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em “berço esplêndido”.
O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito.
Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido!
Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo.
Brasília, 21 de junho de 2013
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
http://youtu.be/THr34ebhWk0
VINTE CENTAVOS

Ótima lista feita pelo Jô !!!
Muito bom
 
Rogerio
 
O ministro Gilberto Carvalho, após reunião de governo, deu entrevista dizendo que não entende as razões das manifestações de protesto de ontem.
O Jô Soares mais tarde se encarregou de explicar centavo por centavo as razões do surto da Galera. Será que agora perceberão !!!

JÔ Explica....

Pra quem não entendeu ainda: os vinte centavos, um por um:

00,01 - a corrupção
00,02 - a impunidade
00,03 - a violência urbana
00,04 - a ameaça da volta da inflação
00,05 - a quantidade de impostos que pagamos sem ter nada em troca
00,06 - o baixo salário dos professores e médicos do estado
00,07 - o alto salário dos políticos
00,08 - a falta de uma oposição ao governo
00,09 - a falta de vergonha na cara dos governantes
00,10 - as nossas escolas e a falta de educação
00,11 - os nossos hospitais e a falta de um sistema de saúde digno
00,12 - as nossas estradas e a ineficiência do transporte público
00,13 - a prática da troca de votos por cargos públicos nos centros de poder que causa distorções
00,14 - a troca de votos da população menos esclarecida por pequenas melhorias públicas (pagas com dinheiro público) que coloca sempre os mesmos nomes no poder
00,15 - políticos condenados pela justiça ainda na ativa
00,16 - os mensaleiros terem sido julgados, condenados e ainda estarem livres
00,17 - partidos que parecem quadrilhas
00,18 - o preço dos estádios para a copa do mundo, o superfaturamento e a má qualidade das obras públicas
00,19 - a mídia tendenciosa e vendida
00,20 - a percepção que não somos representados pelos nossos governantes

Se precisarem tenho outros vinte centavos aqui, é só pedir.
 

quinta-feira, 13 de junho de 2013


JMJ: CONFIRA A AGENDA DO PAPA FRANCISCO NO BRASIL DURANTE A JORNADA



O Vaticano divulgou a programação oficial da viagem do Papa Francisco ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada no Rio de Janeiro de 23 a 28 de julho.

O Santo Padre chega ao Rio de Janeiro na tarde de segunda-feira, 22 de julho, sendo recebido no Aeroporto Internacional do Galeão/Antonio Carlos Jobim pela Presidente da República, Dilma Rousseff, pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, pelo Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferância Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Raymundo Damasceno Assis, pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e pelo prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Veja o programa de visita na íntegra:

Segunda-feira, 22 de julho

08h45 – Partida de Roma
16h00 – Acolhida oficial no aeroporto do Galeão/Antônio Carlos Jobim
17h00 – Cerimônia de boas-vindas no Palácio da Guanabara  - Discurso do Papa e da Presidente Dilma Rousseff
17h40 – Encontro privado com a Presidente do Brasil, o Governador do Estado do Rio de Janeiro e o Prefeito da cidade do RJ

Terça-feira, 23 de julho

Todas as atividades do Pontífice serão privadas

Quarta-feira, 24 de julho

08h15 – Partida de helicóptero do heliporto de Sumaré para o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida
09h30 – Chegada a Aparecida
10h00 – Veneração da imagem de Nossa Senhora Aparecida
10h30 – Celebração da Eucaristia na Basílica da Padroeira – Homilia do Santo Padre
13h00 – Almoço com a comitiva papal, bispos da província e seminaristas no Seminário Bom Jesus de Aparecida
16h10 – Partida de helicóptero do Santuário Nacional para o Rio de Janeiro
17h15 – Chegada ao aeroporto de Santos Dumont (RJ)
18h30 – Visita ao hospital de São Francisco de Assis

Quinta-feira, 25 de julho

07h30 – Celebração da Eucaristia na residência de Sumaré no Rio de Janeiro
09h45 – Benção das bandeiras olímpica e paralímpica no Palácio da cidade do Rio de Janeiro
11h00 – Visita à comunidade de Varginha (Manguinhos) – Discurso do Papa
18h00 – Festa de acolhida dos jovens participantes da Jornada Mundial da Juventude em Copacabana – Saudação e discurso do Papa

Sexta-feira, 26 de julho

07h30 – Santa Missa em privado na Residência de Sumaré
10h00 – Confissão de alguns jovens da JMJ no Parque da Quinta da Boa Vista
11h30 – Breve encontro com alguns jovens detentos no Palácio Arquiepiscopal São Joaquim
12h00 – Oração do Angelus do Balcão do Palácio Arquiepiscopal São Joaquim - Discurso do Papa
12h15 – Saudação aos membros Comitê Organizador da JMJ e aos Benfeitores
13h00 – Almoço com jovens no Salão redondo do Palácio Arquiepiscopal São Joaquim
18h00 – Via Sacra com os jovens na Praia de Copabacana – Discurso do Papa

Sábado, 27 de julho

9h00 – Santa Missa com os bispos presentes na JMJ, sacerdotes, religiosos e seminaristas na Catedral São Sebastião – Homilia do Papa
11h30 – Encontro com a classe dirigente do Brasil (políticos, diplomatas, expoentes da sociedade civil, empresários) no Teatro Municial do Rio de Janeiro – Discurso do Papa
13h30 – Almoço com os cardeais brasileiros, a presidência da CNBB, os bispos regionais e a comitiva papal no Refeitório do Centro de estudos do Sumaré
19h30 – Vigília de Oração com os jovens no Campus Fidei em Guaratiba – Discurso do Papa

Domingo, 28 de julho

10h00 – Santa Missa com os jovens no Campus Fidei em Guaratiba – Homilia do Papa
Oração do Angelus – Discurso do Papa
14h – Almoço com a comitiva papal no refeitório do Centro de Estudos do Sumaré
16h – Encontro com o Comitê de Coordenação do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) no Centro de Estudos do Sumaré - Discurso do Papa
16h40 – Despedida da Residência de Sumaré
17h30 – Encontro com os voluntários da JMJ no Rio Centro – Discurso do Papa
18h30 – Cerimônia de despedida no aeroporto do Galeão/Antonio Carlos Jobim – Discurso do Papa
19h – Partida para Roma

Segunda-feira, 29 de julho

11h30 - previsão de chegada a Roma (hora italiana 06h30 no Brasil)

Fonte: internet

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 12 de junho de 2013


Papa Francisco Dialoga como un Hermano más con la CLAR

09 13:19:26 de junio de 2013

No tengan miedo de correr riesgos yendo a los pobres y los nuevos sujetos emergentes en el Continente...

En un gesto sin precedentes, el Papa Francisco recibió y dialogó durante una hora con la directiva de la Confederación Latinoamericana y Caribeña de Religiosas y Religiosos (CLAR). Conversaron ubicados en círculo, entre iguales, como era en las primeras Comunidades fundadas por Jesús...

En un ambiente de confianza y sencillez, Francisco instó a los líderes de la CLAR a que no tengan miedo de continuar llevando su misión a los límites y las fronteras... "¡Coraje! ¡Avanzad para nuevos horizontes! No tengan miedo de correr riesgos yendo a los pobres y los nuevos sujetos emergentes en el continente", señaló el Papa Bergoglio, quien al final del encuentro agradeció enfáticamente a la vida religiosa ser "señal y testimonio del Evangelio" en muchos lugares de América Latina y Caribe.

Ofrecemos a nuestros lectores -en exclusiva- esta breve síntesis de este histórico encuentro celebrado en la Santa Sede.

Audiencia con el Papa Francisco

CLAR, 06.06.13 

·         Abran puertas… ¡abran puertas!

 

Se van a equivocar, van a meter la pata, ¡eso pasa! Quizá hasta les va a llegar una carta de la Congregación para la Doctrina (de la Fe) diciendo que dijeron tal o cual cosa… Pero no se preocupen. Expliquen lo que tengan que explicar, pero sigan adelante… Abran puertas, hagan algo ahí donde la vida clama. Prefiero una Iglesia que se equivoca por hacer algo que una que se enferma por quedarse encerrada …

 

·         (sobre su elección) No perdí la paz en ningún momento, ¿saben? Y eso no es mío, yo soy más de preocuparme, de ponerme nervioso… Pero no perdí la paz en ningún momento. Eso me confirma que esto es de Dios…

 

·         (al reflejarle la esperanza que nos han traído sus gestos de este tiempo, hace referencia a haberse quedado a vivir en Santa Marta) …estos gestos… no han venido de mí. No se me han ocurrido a mí. No es que yo trajera un plan, ni que me haya hecho uno en cuanto me eligieron. Lo hago porque sentí que era lo que el Señor quería. Pero estos gestos no son míos, hay Otro aquí… eso me da confianza

 

Yo venía con la ropa justa, la lavaba en la noche, y de repente esto… ¡Si yo no tenía ninguna posibilidad! En las apuestas de Londres estaba en el lugar 44, fíjense ustedes, ¡el que apostó por mí ganó muchísimo, claro…! Esto no viene de mí…

·         Hay que dar vuelta la tortilla. No es noticia que en Ottaviano muera un anciano de frío en la noche, o que haya tantos niños sin educación, o con hambre, pienso en la Argentina… En cambio, las principales bolsas del mundo suben o bajan 3 puntos y eso es un acontecimiento mundial. ¡hay que darlo vuelta! No puede ser. Las computadoras no están hechas a imagen y semejanza de Dios; son un instrumento, sí, pero no más. El dinero no es imagen y semejanza de Dios. Sólo la persona es imagen y semejanza de Dios. Hay que darlo vuelta. Ese es el evangelio.

 

·         Hay que ir a las causas, a las raíces. El aborto es malo, pero es que eso está claro. Pero qué hay detrás de aprobar esa ley, qué intereses están detrás… son a veces las condiciones que ponen los grandes grupos para apoyar con dinero, ¿saben ustedes? Hay que ir a las causas, no nos podemos quedar sólo en los síntomas. No tengan miedo de denunciar… lo van a pasar mal, van a tener problemas, pero no tengan miedo de denunciar, esa es la profecía de la vida religiosa…

·         Yo les comparto dos preocupaciones. Una es una corriente pelagiana que hay en la Iglesia en este momento. Hay ciertos grupos restauracionistas. Yo conozco algunos, me tocó recibirlos en Buenos Aires. ¡Y uno siente que es como volver 60 años atrás! Antes del Concilio… Uno se siente en 1940… Una anécdota, sólo para ilustrar, no es para reírse, yo la tomé con respeto, pero me preocupa; cuando me eligieron, recibí una carta de uno de estos grupos, y me decían; “Santidad, le ofrecemos este tesoro espiritual; 3.525 rosarios”. Por qué no dicen rezamos por usted, pedimos… pero esto de llevar las cuentas… Y estos grupos vuelven a prácticas y a disciplinas que yo viví –ustedes no, porque ninguno es viejo– a disciplinas, a cosas que en ese momento se vivían, pero no ahora, hoy ya no son…

 

La segunda es por una corriente gnóstica. Esos panteísmos… Las dos son corrientes de elite, pero ésta es de una elite más formada… Supe de una superiora general que alentaba a las hermanas de su congregación a no rezar en la mañana, sino a darse un baño espiritual en el cosmos, cosas así… ¡Me preocupan porque se saltan la encarnación! Y el Hijo de Dios se hizo carne nuestra, el Verbo se hizo carne, y en América Latina tenemos carne para tirar al techo! Qué pasa con los pobres, los dolores, ésa es nuestra carne…

 

El evangelio no es la regla antigua, ni tampoco este panteísmo. Si mirás a las periferias; los indigentes… ¡los drogados! La trata de personas… Ese es el evangelio. Los pobres son el evangelio...

 

·         (al reflejarle lo difícil de hacerse cargo de la Curia romana, y de la comisión de cardenales que lo apoyará, etc.) Y, sí… es difícil. En la curia hay gente santa, de verdad, hay gente santa. Pero también hay una corriente de corrupción, también la hay, es verdad… Se habla del “lobby gay”, y es verdad, está ahí… hay que ver qué podemos hacer…

 

La reforma de la Curia romana es algo que pedimos casi todos los cardenales en las congregaciones previas al Cónclave. Yo también la pedí. La reforma no la puedo hacer yo, estos temas de gestión… Yo soy muy desorganizado, nunca he sido bueno en esto. Pero los cardenales de la comisión la van a llevar adelante. Ahí está Rodríguez Maradiaga, que es latinoamericano, que lleva la batuta, está Errázuriz, son muy ordenados. El de Munich también es muy ordenado. Ellos la llevarán adelante.

·         Oren por mí… que me equivoque lo menos posible

 

·         Aparecida no terminó. Aparecida no es solo un documento. Fue un acontecimiento.

Aparecida fue algo distinto. Partiendo porque no tuvo documento de trabajo. Tuvo aportes, pero no un documento. Y al terminar tampoco tenía un documento, si el día anterior a terminar teníamos 2.300 “modos”… Aparecida envío a la misión continental. Ahí termina Aparecida, en el impulso a la misión.

 

Lo que tuvo Aparecida de especial es que no se celebró ni en un hotel, ni en una casa de retiros… se celebró en un Santuario mariano. En la semana celebrábamos la eucaristía y había unas 250 personas, porque era día normal de trabajo. Pero los fines de semana eso estaba lleno…! El pueblo de Dios acompañaba a los Obispos, pidiendo el Espíritu Santo…

 

Yo veía –lo nombro a él porque lo veo más estirado, más así, es bueno, pero es así– veía al prefecto, a João, que salía con su mitra, y la gente se acercaba, y le acercaban a los niños, y él saludaba, y los abrazaba así… Ese mismo obispo después votaba. ¡No puede haber votado igual que si hubiera estado en un hotel!

 

Teníamos las salas de reuniones debajo del Santuario. Así que la música de fondo eran los cantos, las celebraciones en el Santuario… Eso dio algo muy especial.

 

·         Hay algo que me preocupa, aunque no sé cómo leerlo. Hay congregaciones religiosas, grupos muy, muy pequeños, unas pocas personas, gente muy mayorNo tienen vocaciones, qué sé yo, el Espíritu Santo no quiere que sigan, quizá han cumplido ya su misión en la Iglesia, no sé… Pero ahí están, aferradas a sus edificios, aferradas al dinero… Yo no sé por qué pasa esto, no sé cómo leerlo. Pero les pido que se preocupen de esos grupos… El manejo del dinero… es algo que necesita ser reflexionado.

 

·         Aprovechen este momento que vivimos en la Congregación para la Vida Consagrada… Es un momento de sol… Aprovechen. El Prefecto es bueno. ¡Y el Secretario, que fue “lobbyado” por ustedes! No, en realidad, siendo el presidente de la USG, ¡lo lógico era que fuera él! Qué mejor

 

·         Pongan todo su empeño en el diálogo con los Obispos. Con el CELAM, con las conferencias nacionales… Yo sé que hay algunos que tienen otra idea de la comunión, pero… Hablen, conversen con ellos, díganles…