PRESIDENTE DA CNBB FALA DO PRIMEIRO ANO DE PONTIFICADO DO
PAPA FRANCISCO
QUARTA 12 Março 2014 - cnbb
O papa Francisco
celebra seu primeiro ano como pontífice da Igreja Católica. O então cardeal
Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, foi eleito papa em 13 de
março do ano passado. Com 77 anos, o papa tem escolhido um novo jeito de
conduzir a Igreja, uma de suas marcas é a simplicidade. O papa João Paulo II o
nomeou cardeal e primaz da Argentina, em 2001. Bergoglio ocupou a presidência
da Conferência Episcopal durante dois períodos.
Para o arcebispo de
Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, neste
pouco tempo, o papa tem causado admiração nas pessoas com seu jeito simples.
“Sua simpatia tem conquistado todo o mundo. Não apenas fiéis da Igreja
Católica, mas de outras igrejas e ainda aqueles que pertencem a outras religiões
como os muçulmanos, os judeus, budistas”, disse dom Damasceno.
Sobre as características
do pontificado de Francisco, dom Damasceno destaca a forma que ele vem
conduzindo a Igreja e seu jeito de se relacionar com os bispos, padres e com o
povo. “Pela primeira vez um papa escolheu o nome de Francisco e com isso quis
marcar uma maneira de conduzir a Igreja na simplicidade, no despojamento, na
pobreza, por meio de uma aproximação muito grande com o povo”, ressalta.
Ainda de acordo com
dom Damasceno, a primeira encíclica do papa, “Alegria do Evangelho”, indica
caminhos de como serão os próximos anos do pontificado de Francisco. “O papa
convida para ser discípulos e missionários de Jesus Cristo com esse espírito de
alegria, de confiança em Deus”, disse.
Visita ao Brasil
Nesta trajetória do pontificado de Francisco, o Brasil foi o primeiro
país visitado por ele em viagem como papa na América Latina. De acordo com o
cardeal Raymundo Damasceno, os brasileiros foram privilegiados com a
visita de Francisco. “Tivemos a honra de receber neste primeiro ano, a
visita do papa ao Brasil por ocasião da Jornada Mundial da Juventude e a
alegria de sua peregrinação até o Santuário Nacional de Aparecida”, relembra o
bispo.
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