terça-feira, 6 de novembro de 2012

ENCONTRO PARA JOVENS



 




ENCONTRO PARA JOVENS: XXXI Domingo do Tempo Comum.

TEMA: Anseio por um mundo feliz.

Material a providenciar antes do encontro: uma faixa com o tema escrito, um coração grande de papel ou cartolina, canetas de diversas cores.

Iniciamos o encontro com uma música – à escolha –

Introdução:

A liturgia deste domingo nos convida a subir a montanha junto com Jesus. Subir, sentar e dialogar sobre um modo de viver que não entra nos parâmetros de nossa sociedade. Seguir a Jesus e viver como Ele é um desafio apaixonante que traz em si felicidade. Mas afinal, o que é ser feliz? Precisamos responder esta pergunta para saber onde está nosso coração, quais são os seus sonhos e inquietudes, o que o faz chorar e sorrir, o que vale a pena de verdade.

Dinâmica inicial:


Antes da reunião o(s) coordenadores preparam o ambiente. No centro da sala põem no chão um pano colorido, uma Bíblia, uma vela, o coração e a faixa.

Dinâmica: “Hoje sou feliz”:

Todos estamos sentados em círculo, de preferência. O coordenador/a iniciará dizendo: “Hoje sou feliz porque...” e passa a palavra a um outro participante que continuará: “eu também sou feliz porque...” assim sucessivamente até todos/as falarem. A seguir, serão formados pequenos grupos por identificação dos motivos da felicidade. Os grupos voltam a relembrar os motivos da felicidade. O (a) coordenador/a do grupo passará entregando vários bilhetes, um de cada vez, permitindo que o grupo reflita e elabore sua resposta. Nestes bilhetes estará escrito:

1.       E se alguém lhe trair nessa situação, vocês continuariam sendo felizes?

2.       E se alguém mentir sobre vocês, continuariam felizes?

3.       E se surgirem múltiplas brigas por inveja, continuariam sendo felizes?

4.       O que é felicidade? (esta resposta será levada por escrito numa folha).

Uma vez realizado esse trabalho, todos voltarão ao grupão. A reflexão realizada será partilhada. A folha na qual está escrita a resposta do quarto bilhete será, uma vez lida, colocada perto da bíblia.

 Ao final, o coordenador deve “amarrar” o que foi falado, recolhendo as ideias fundamentais.

 

 

A PALAVRA DE DEUS ILUMINA NOSSA VIDA: (Pode ser utilizado o folheto dominical ou a Bíblia para acompanhar as leituras).

Ø  Mt 5, 1-12                             

          

Ideias centrais:

·         Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte: segundo a literatura religiosa – grega, hebraica, latina, asiática... –  onde há montanhas, a terra está mais perto do céu. As montanhas eram consideradas como aqueles lugares onde os seres humanos podiam tocar o divino. As montanhas eram o lugar onde a pessoa podia entrar em contato com Deus. As pessoas que buscavam e desejavam uma relação especial com Deus iam até as montanhas.

·         E sentou-se: o que Jesus ia realizar não era uma tarefa rapidinha. Precisava de tempo e de disposição.

·         E Jesus começou a ensiná-los: esta é uma das tarefas de Jesus, ensinar. Mas não como o fazia qualquer mestre. Ele tinha uma profundidade e autoridade que surpreendiam. O conteúdo deste sermão não era simples. Ele pretendia nesse momento oferecer aos discípulos uma provocação para um novo crescimento, que não é fácil de assimilar.

·         Nesta montanha ninguém é excluído. Todos tem lugar. A montanha dos bem-aventurados ou dos bem-felizes é o monte do coração que espera.

·         Quem são os felizes para Jesus?

ü  Os pobres em espírito: não se trata de uma pobreza só espiritual ou de uma pobreza só material. Trata-se de saber utilizar os bens materiais, usando-os para o bem comum. E qual é o bem comum? O bem que atinge as pessoas com as quais me relaciono no meu dia a dia: na família, na escola, no serviço, na paróquia, no grupo de jovens, na pastoral que participo... Trata-se de partilhar aquilo que tenho com os outros, não porque me sobra, mas porque o que tenho também é teu. Convida-se a cada jovem escrever o nome de uma pessoa que é pobre em espírito, que partilha o que tem com normalidade e simplicidade no grande coração com a caneta de uma cor determinada. Deixa-se uma música instrumental de fundo.

ü  Os aflitos: não se trata de qualquer aflição: estou com dor de dente! Mas daquelas pessoas que resistem ao mal sem fazer o mal e agem com a esperança colocada em Deus, confiantes de que Deus tem a última palavra. Não se desesperam, e sua fé é forte e resistente. O mal que observam acontecer ou que outros lhe fazem não o desanima da caminhada da Igreja, continuam fieis a Jesus no compromisso pela vida. Convida-se a escrever o nome de uma pessoa que vive aflita por ver o bem e a justiça nas relações do dia a dia com uma caneta de outra cor.

ü  Os mansos: a mansidão expressa a atitude de diálogo, de orientação, de acompanhamento sem impor nem obrigar. São aqueles que vivem uma atitude de serviço de forma crítica e ao mesmo tempo oferecendo a oportunidade de se engajar.  Convida-se a escrever o nome de uma pessoa que vive desde a mansidão com uma caneta de outra cor.

ü  Os que têm fome e sede de justiça: hoje falamos muito de justiça. Todos têm consciência de nossos direitos e de quando e como estes são lesados. Aqui se trata de uma justiça que vai além de mim, que tem haver com os outros. Uma justiça que normalmente esqueço de que possa existir porque não quero lembrar as pessoas que são injustiçadas. Convida-se a escrever o nome de uma pessoa que vive com fome e sede de justiça com uma caneta de outra cor.

ü  Os misericordiosos: são aqueles que percebendo o que acontece: as ações do bem e do mal, posicionam-se de cara a verdade e a justiça mas sem julgar a pessoa que realiza as ações de injustiça. Em lugar de julgar estende uma mão oferecendo possibilidades de recomeçar. Convida-se a escrever o nome de uma pessoa que vive com misericórdia.

ü  Os puros de coração: são aquelas pessoas que se apresentam sem máscaras, porque não tem medo de se apresentar tal e como são: com os talentos que Deus lhes deu e com as limitações que carregam. Convida-se a escrever o nome de uma pessoa que vive sem máscara.

ü  Os que promovem a paz: aqueles que começam por viver reconciliados com Deus, com as pessoas do seu dia a dia, com sigo mesmo. Que com sinceridade vive relações sadias e procura dialogar e colaborar na restauração de relações truncadas. Convida-se a escrever o nome de uma pessoa que vive

ü  Os que são perseguidos por causa da justiça: neste momento convida-se a lembrar do nome de pessoas que foram ou são perseguidas pela justiça. O coordenador do grupo levará fotos ou nomes de pessoas que foram perseguidas pela justiça. Se alguma delas for desconhecida para o grupo deve se apresentar.

ü  Sois vós quando: vos injuriarem e perseguirem e mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. Este é um critério de felicidade que Jesus nos apresenta. Quando conseguimos viver nosso compromisso de fé até este ponto, Jesus nos anima e fortalece dizendo: alegrai-vos e exultai!

 

Ø  Após a leitura do texto bíblico e da reflexão, convide-se a observar o coração cheio de nomes e as definições de felicidade escritas pelos grupos. É importante oferecer a possibilidade de conversar a respeito dessas pessoas cujos nomes foram escritos e do testemunho de vida que se percebe nelas. Lembre-se de pôr em relação o que foi partilhado na dinâmica com o desafio que Jesus nos apresenta no sermão da montanha. A santidade do cristão está em relação com o compromisso de fé e o cultivo das atitudes que o mesmo Jesus viveu. Este sermão é desafiante.

Ø  Iniciamos nossa reflexão afirmando que nesta montanha todos tem lugar, todos são incluídos, ninguém é excluído do Reino de Deus. A resposta é pessoal. Segurando o coração entre todos vamos rezar de forma espontânea pelas pessoas cujos nomes estão escritos no coração, por pessoas que conhecemos e na sua liberdade fazem escolhas que machucam a outros, por pessoas machucadas que não conseguem viver a sua dor desde a fé. Concluímos rezando a oração que o Mestre nos ensinou.

Ø  Terminamos com um canto.

Ir. Ana Belén – Vila Verde / Acre

 

 

 

 























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