segunda-feira, 25 de março de 2013

DOMINICANAS DA ANUNCIATA
 
O Anjo do Senhor Anunciou a Maria...
 
Parabéns Irmãs Dominicanas da Anunciata!

quarta-feira, 20 de março de 2013





Homilia de posse do Papa Francisco

Queridos irmãos e irmãs!

Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do Ministério Petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.

Saúdo, com afeto, os irmãos cardeais e bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.

Ouvimos ler, no Evangelho, que “José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa” (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: “São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo” (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).

Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento.

Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.

Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito.

E José é “guardião”, porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!

Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!

E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem “Herodes” que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.

Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos “guardiões” da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para “guardar”, devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.

A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!

Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas.

Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.

Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.

Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!

Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amém.

(Fonte: Boletim da Santa Sé)

 

quinta-feira, 14 de março de 2013


SAUDAÇÃO DA CNBB AO NOVO PAPA
“Bendito o que vem em nome do Senhor!” (Sl 118,26)
 
BEM VINDO FRANCISCO!
 
 
 
 
 
Tomada pela alegria e espírito de comunhão com a Igreja presente em todo o mundo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB eleva a Deus sua prece de louvor e gratidão pela eleição do novo Sucessor de Pedro, Sua Santidade Francisco.
O tempo e as circunstâncias que antecederam a eleição de Francisco ajudaram a Igreja a viver intensamente a espiritualidade quaresmal, rumo à vitória de Cristo celebrada na Páscoa que se aproxima. O momento é de agradecer a bondade de Deus pela bênção de um novo Papa que vem para guiar os fieis católicos na santidade, ensiná-los no amor e servi-los na humildade.
A eleição de Francisco revigora a Igreja na sua missão de “fazer discípulos entre todas as nações”, conforme o mandato de Jesus (cf. Mt 28,16). Ao dizer “Sim” a este sublime e exigente serviço, Sua Santidade se coloca como Pedro diante de Cristo, confirmando-Lhe seu amor incondicional para, em resposta, ouvir: “Cuida das minhas ovelhas” (cf. Jo 21,17).
Nascido no Continente da Esperança, Sua Santidade traz para o Ministério Petrino a experiência evangelizadora da Igreja latino-americana e caribenha.
A expectativa com que o mundo acompanhou a escolha do Sucessor de Pedro revela o quanto a Igreja pode colaborar com as Nações na construção da paz, da justiça, da igualdade e da solidariedade.
Ao novo Papa não faltará a assistência e a força do Espírito Santo para cumprir esta missão e aprofundar na Igreja o dom do diálogo, em uma sociedade marcada pela pluralidade e pela diversidade, e o compromisso com a vida de todos, a partir dos mais pobres, como nos ensina Jesus Cristo.
Ao saudá-lo no amor de Cristo que nos une e na missão da Igreja que nos irmana, asseguramos-lhe a obediência, o respeito e as orações das comunidades da Igreja no Brasil, para que seja frutuoso o seu Ministério Petrino.
Com toda Igreja, confiamos sua vida e seu pontificado à proteção da Virgem Maria, mãe de Deus e mãe da Igreja.
Bem-vindo Francisco! A Igreja no Brasil o abraça com amor!
Dom Belisário José da Silva Dom Leonardo Ulrich Steiner
Arcebispo de São Luis Bispo Auxiliar de Brasília
Vice Presidente da CNBB Secretário Geral da CNBB
 
                                                                                                        Fonte: cnbb.org


quarta-feira, 6 de março de 2013


 2º ACAMPAMENTO ANUNCIATA
TEMPO PARA ORAR E ESTAR COM O SENHOR









 Nos dias 23 e 24 de fevereiro nos reunimos no Centro Pedagógico Anunciata para o nosso 2º Acampamento. Diferentemente do ano passado, deixamos para “armar” o acampamento no próprio dia. Assim, as jovens vivenciariam também esta nova experiência. Já bem cedinho chegaram de Montes Claros Ir. Penha acompanhando Ana Paula e Aline. Logo após chegaram Ir, Marina e duas jovens do bairro Aarão Reis.  Armar as barracas, colocar as coisas em seu lugar, preparar o ambiente de oração foi nosso primeiro trabalho. Depois de tudo pronto é hora de nos abastecer com um lanche, um cafezinho.

Inicialmente contávamos com seis jovens animadas em participar do encontro, no entanto tivemos a participação de quatro com as quais realizamos todas as atividades previstas.  Como acontece em todo encontro, começamos com uma dinâmica de apresentação. Nesta realizamos a técnica de expressar  no papel de forma criativa algo que revelasse aquilo que cada uma conhece de si, do que gosta e acredita etc. Foi um tempo oportuno para nos conhecermos umas às outras e as jovens, através de nossas habilidades e expressões; um momento de partilha muito rico.

Em seguida tivemos o momento de oração. Um tempo bonito de oração com a Palavra, através da leitura orante da Bíblia, norteadas pela citação de Oséias “Por isso a atrairei, conduzi-la-ei ao deserto e falar-lhe-ei ao teu coração” (Os 2,16). Fizemos o exercício de abrir o coração para deixar Deus falar, com as orientações: O que diz o texto? O que o texto me diz? O que o texto me faz dizer a Deus?

Num segundo momento fizemos a experiência de experimentar a graça de Deus em nossas vidas. Refletindo o texto de João 2, 1-11, meditamos as bodas de Caná, trazendo para nossa vida cotidiana as situações que gostaríamos de transformar, orando sobretudo em torno do elemento da natureza a água. Todas foram convidadas a expressarem aquilo que gostariam de pedir ao Senhor em suas vidas. E recebendo um copo de água, que seria oferecido ao Senhor e colocado no filtro de barro, o viram se transformar em vinho. Momento forte de reflexão, que nos conduziu a refletir sobre a nossa missão no mundo. Jesus aí começa sua vida pública, realiza seu primeiro milagre. A que tudo isto nos evoca? Terminamos assim, a parte da manhã.

Após o almoço realizamos a dinâmica da “Caça ao Tesouro”, onde cada uma recebeu uma caixa onde deveriam colocar os seus “achados” com uma lista daquilo que deveriam procurar. Uma técnica que chamou-nos a refletir nossas buscas, as dificuldades que enfrentamos pelo caminho, os desânimos, as frustrações, mas também as conquistas, a necessidade de perseverar e de ter um foco, um norte a perseguir.

Depois de um dia bem dinâmico é chegada a hora de parar um pouquinho, tomar banho, lanchar e participar da missa na paróquia. Tudo parecia estar em sintonia... a celebração serviu para culminar o nosso dia, com a reflexão do padre em torno da missão da igreja, de cada cristão e sobretudo de lugares distantes em que o povo não tem a oportunidade de escutar e refletir a Palavra de Deus porque faltam pessoas disponíveis para este serviço ao Senhor..

Voltando ao nosso acampamento, assistimos ao filme: Aos olhos de Deus, que nos levou também a afirmar a presença de Deus em nossas vidas, como Ele atua e como o deixamos atuar.

No domingo foram realizados três momentos fortes de oração. Em cada momento foi entregue uma folha com orientações, dicas, perguntas para ajudar a reflexão, e um trabalho de grupo. A proposta era que se fizesse a experiência de estar DIANTE DE DEUS... Iniciamos com uma mensagem para introduzi-las na dinâmica de oração. No primeiro momento de oração apresentamos o salmo 138 com o convite do salmista de  colocar-nos com confiança já que Ele nos conhece e nos acompanha em todos os lugares. Num segundo momento houve trabalho de grupo em que se poderia escolher um texto dentre três propostos: Gênesis 2, 1-9;  I Samuel 3,1-21 e Ireis 19, 1-18. Foi escolhido o texto dos Reis com a história de Elias. As reflexões foram profundas manifestando o interesse e disposição das jovens, alguma falando com mais liberdade e espontaneidade outras mais tímidas, mas cada uma a sua maneira fazendo a experiência de contato com a Palavra de Deus. A resposta das jovens foi muito positiva, cada uma demonstrando disposição e interesse naquilo que lhes era proposto, e, sobretudo, expressando o desejo da continuidade dos acampamentos.

Para finalizar nosso encontro e fazendo já nossa avaliação utilizamos  música para fazer memória do que foi realizado de uma maneira mais dinâmica.

Lembramos que estes encontros estão pensados para favorecer um espaço de oração, reflexão e discernimento às jovens com as quais temos mais contato na pastoral, ou de jovens que despertem interesse vocacional, em nível de Belo Horizonte, porém dando abertura às jovens de nossas comunidades de Valadares, Montes Claros e Francisco Sá.

 

 

Agradecemos a todas que manifestaram sua presença através das orações e participação no encontro com todo tipo de ajuda para realização do mesmo. A Anunciata é obra de Deus!

 

Irmãs: Penha, Mônica e Marina
           

Pedi ao Senhor que me guiasse para o caminho da vocação que era para mim, Nossa Senhora me convidou para um acampamento de discernimento de vocações e lá busquei um discernimento, uma resposta do Senhor.

Foi uma experiência profunda, de encontro com Deus, uma voz diferente que me fazia refletir sobre minha vida.

Agradeço a Deus e a minha mãe Maria Santíssima pelo encontro!

 

Ana Paula Martins Santos