terça-feira, 30 de outubro de 2012


 
 
ENCONTRO PARA JOVENS: XXX Domingo do Tempo Comum.

TEMA: Brasil Missionário, Partilha tua Fé!

Material a providenciar antes do encontro: uma faixa onde esteja escrito: Brasil missionário partilha a tua fé; folhas com nomes de cada membro do grupo, velas, música instrumental.

Iniciamos o encontro com uma música missionária ou que fale da fé.

Introdução:

Estamos no final do mês missionário. No decorrer deste tempo, refletimos sobre o convite e a necessidade de partilhar a própria fé em um processo de aprofundar o que significa seguir a Jesus. O evangelho deste domingo apresenta Bartimeu, que representa todos os que buscamos Jesus com sinceridade.

Dinâmica inicial:


Antes da reunião os coordenadores preparam o ambiente. No centro da sala, põem no chão um pano colorido, uma Bíblia, uma vela e a faixa.

Convidar a ler todos juntos a faixa. O(s) coordenador (es) lança um questionamento: qual é a relação que existe entre o tema do mês de outubro e os encontros do grupo? Depois, o coordenador põe sobre a palavra Brasil uma folha com o nome de um membro do grupo e lança a seguinte pergunta para a pessoa: o que ajudou você durante estes encontros a partilhar a sua fé? (Ou outra pergunta que for considerada oportuna). A seguir, coloca-se o nome de outra pessoa; assim, até que todos os membros tenham compartilhado. No final, o coordenador deve “amarrar” o que foi falado, recolhendo as ideias fundamentais.

A PALAVRA DE DEUS ILUMINA NOSSA VIDA: (Pode ser utilizado o folheto dominical ou a Bíblia para acompanhar as leituras).

Ø  Mc 10, 46-52                    

        

Ideias centrais:

·         Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho: o protagonista de hoje é conhecido pelo nome e por três características: a cegueira, a mendicância, e o fato de estar sentado à beira do caminho. O evangelho de Marcos nos apresenta neste texto uma triple realidade dos discípulos de Jesus, que em determinados momentos, é também a nossa realidade:

a)      Cegos para compreender na prática o que significa seguir Jesus.

b)      Mendigos porque esperamos receber dos outros e não dar. Receber compreensão, receber elogios, receber ânimo, receber atenções, receber...

c)       Sentados à beira do caminho. Lembra-nos a parábola do semeador: a semente que cai à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas logo vem satanás e tira a Palavra que foi semeada neles (Mc 4, 15). Satanás representa as escolhas que cada um de nós faz no caminho contrário ao projeto de Deus. Escolhas como ambição, mentira, violência, preguiça, “passar a perna no outro”, ciúmes, inveja. As consequências que se derivam destas escolhas quebram as relações de fraternidade, por isso a Palavra que foi semeada é tirada.

·         Começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim”. Bartimeu decide chamar Jesus. Ele grita. Ele faz uma escolha que o tira de sua inércia e o põe em movimento. No conteúdo de seu grito revela a ideia que ele tem de Jesus: filho do rei Davi que vai salvar seu povo da dominação dos romanos e não que Ele é Filho de Deus revelando o projeto do Pai.

·         Muitos o repreendiam para que se calasse. É incrível o que acontece quando uma pessoa que se encontra afastada, decide pôr-se em movimento. Normalmente, as pessoas desanimam quem decide tomar uma atitude para se encontrar com Deus.

·         Mas ele gritava mais ainda. Bartimeu não saiu do lugar, não pediu ajuda a ninguém, mas com o único que ele tinha (a voz) faz a mesma ação com muito mais força.

·         Então Jesus parou e disse: “chamai-o”. Com certeza, Jesus não era surdo. Aguardava alguma outra ação por parte de Bartimeu? Diante da insistência, decide dar-lhe atenção. Jesus não vai até Bartimeu, por acaso Ele queria testar se Bartimeu decidia-se a dar mais um passo, fazer algo mais que gritar.

·         O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. Sem ajuda de ninguém, Bartimeu fez três ações:

a)      Jogou o manto: o manto simboliza as seguranças pessoais, sua dependência da mendicância, seu passado. Uma vez que joga o manto, está pronto para acolher a verdade que liberta, que é Jesus e sua proposta.

b)      Deu um pulo: e ao pular acorda o espírito, solta a liberdade, assume a responsabilidade de ir até Jesus.

c)       Foi até Jesus: fez uma escolha que transformou a sua vida. Ele sozinho jogou fora uma vida que vivia do constante pedir à beira do caminho.

·         Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” Jesus pergunta para Bartimeu ser consciente do que ele quer e ao mesmo tempo formular o seu pedido.

·         “Mestre, eu quero ver de novo”. Agora, não chama a Jesus de “filho de Davi”, mas o chama de Mestre; e manifesta seu profundo desejo ante Aquele que é uma referência: “eu quero ver de novo”. Isso significa que um dia Bartimeu enxergava. Os ideais que não são de Deus o cegaram...

·         Jesus disse: “vai, a tua fé te curou”. Única condição para receber a cura: a fé. Mas uma fé capaz de transformar a própria vida.

 

Ø  Após a leitura dos textos bíblicos realiza-se uma breve reflexão. É importante pôr em relação o que foi partilhado na dinâmica com o desafio que as leituras bíblicas nos apresentam.

 

Ø  PROPOSTA: Colocar uma música instrumental de fundo. Pôr um pano sobre os olhos de cada membro do grupo. Pedir para se movimentar no espaço com cuidado para não tropeçar. Em um momento determinado convidar para que cada um escolha um lugar para ficar à beira do caminho. Devem estar quietos, parados. Cada pessoa pode escolher a postura que melhor reflete sua condição de pedir. Após um tempo, o coordenador (es) acende uma vela, aproxima-se de um dos jovens e pergunta: o que você quer que Jesus faça? Após a resposta, tira o pano dos olhos e entrega a vela acesa. Esse jovem vai com a vela acesa até outro jovem e faz o mesmo. Podem ser várias pessoas ao mesmo tempo. Quando todas as pessoas receberam a luz, todos se posicionam em círculo, de mãos dadas, partilham a experiência e finalmente rezam o Pai Nosso.

Ø  ENVIO: o (s) coordenador (es) realizam o envio missionário:

Bartimeu são os discípulos que abrem os olhos com a graça de Jesus e o seguem no caminho da cruz. Bartimeu é cada um de nós: Jesus nos ajuda a abandonar o “manto” do egoísmo e da submissão às ideologias dominantes. Jesus nos ajuda a nos tornar conscientes da missão que temos de anunciar a fé e construir relações de irmãos.

·         Por isso, _________(nome da pessoa) como discípulo/a missionário/ te envio a ser testemunho do amor do Pai e a partilhar a fé com as pessoas que você se encontra no seu dia a dia, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

·         A pessoa que recebeu o envio será quem vai dar o envio a quem está ao seu lado. Até todos terem recebido o envio e terem enviado à missão.

·         Concluímos o encontro com um canto de missão.

 

Ir. Ana Belén – Vila Verde / Acre

Família: berço de toda vocação cristã

“Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. (Js 24,15)

 
 
 

Nos dias 24, 25 e 26 de agosto, aconteceu o encontro da 4ª formação e missão vocacional-GRAVO-CRB na Paróquia de São Sebastião e São Vicente, no Bairro Copacabana em Belo Horizonte. O encontro era destinado aos animadores vocacionais comprometidos com a animação vocacional e que se dispõem a seguir Jesus Cristo como discípulos missionários, no acompanhamento da juventude na construção de seu itinerário vocacional.

Do encontro participamos mais ou menos 40 religiosos de várias congregações. O objetivo do encontro era favorecer a formação de animadores vocacionais e proporcionar, ao mesmo tempo, uma missão inserida no meio popular para fomentar a cultura vocacional a partir da família.

Como assessor tivemos Ir. Heládio (N. Sra de Lourdes)

Chegamos à Paróquia na sexta-feira à noite. Fomos acolhidos com o calor e aconchego dos paroquianos. O momento iniciou-se com a reza do terço e logo após a missa de acolhida e envio.

Durante a celebração, Pe. Joel fez a apresentação dos jovens que acolheriam e acompanhariam os religiosos na missão. Eram 42 jovens, cada um acolhendo em sua casa um missionário. Sua missão era cuidar do religioso e o religioso cuidar do jovem. A expectativa era grande. Foram os jovens muito bem preparados para a missão. Após o envio, fomos todos participar dos comes e bebes oferecidos pela paróquia.

No sábado, pela manhã, Ir. Heládio nos motivou para a missão. Através de dinâmicas nos levou a seguinte reflexão: - Como estou comigo? Como eu e minha família temos servido ao Senhor? Ao irmos ao encontro do outro, somos um presente para ele e ele é um presente para nós. Só quando nos sentimos livres, somos responsáveis. Quando caminhamos com medo paralisamos. Mas uma dosagem de medo cria cautela. Fomos levados a pensar e recordar das pessoas que nos ensinaram a servir; os caminhos e vias que utilizamos para servir, os momentos bons em que vivemos servindo, os frutos colhidos. Após a manhã de reflexão, foi servido o almoço, no qual estavam presentes os jovens. Às 14 horas tivemos um encontro com os familiares dos jovens que nos acolheram e toda a gente da paróquia. A presença das famílias foi unânime. Foram convidados também familiares de religiosos para darem testemunho da entrega de seus filhos e como acolheram tudo isso. Pais, irmãos falaram da experiência de terem um religioso na família.

Já pela noite nos encontramos para o baile do furdunço, onde seria realizada também a feira vocacional; motivada e organizada pelos religiosos que expuseram sua congregação. Falamos de nossas congregações, distribuímos folhetos e participamos de sua festa que terminou às 10 horas da noite.

 

No domingo, após o café da manhã, juntamente com os jovens partimos para a missão. Com nosso bornal contendo a Bíblia, folhetos de oração e água benta fomos para as ruas já demarcadas. Saímos de 2 em 2.

A missão foi válida, porém um pouco frustrante. De toda a rua, fomos acolhidos por somente uma família. Alguns não nos atenderam, outros se comunicaram conosco através do interfone.

À noite, aconteceu a missa de encerramento e ação de graças por todo o vivido. Infelizmente, não pude participar deste momento. A celebração seria às 20 horas. Ficaria muito tarde para voltar a casa, já que a paróquia é no outro extremo da cidade.

A experiência foi válida e muito contribuiu para minha reflexão. Agradeço a participação e apoio da comunidade para que pudesse participar do evento.

 

 

 

Ir. Mônica – Glória / Belo Horizonte

ENCONTRO BRASILEIRO DE UNIVERSITÁRIOS CRISTÃOS
 
Como foi anunciado que eu participaria do ll EBRUC (Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos) gostaria de comunicar alguma idéia sobre o mesmo. O II EBRUC aconteceu em Curitiba, entre os dias 12 a 14 de outubro, no Colégio Marista Santa Maria. O encontro foi a nível brasileiro com participação de jovens do Chile, Argentina e outros países. O EBRUC é organizado pelo Setor Universidades da CNBB e conta com o apoio do colégio Marista e da ANEC (Associação Nacional de Educação Católica do Brasil)

 

Minha participação se deu pela Pastoral na Universidade da PUC Minas São Gabriel, onde atuo. De Minas Gerais, das Unidades da Puc Minas foram 2 ônibus.

 

O tema proposto para o encontro foi Educação e Cultura: areópagos da missão, com o lema: “Falamos daquilo que sabemos, testemunhamos o que vimos”, expressão baseada no Evangelho segundo São João. O II EBRUC teve como objetivo: Estimular os jovens, chamando-os a serem protagonistas da evangelização no meio universitário.

 

O encontro contou com a participação de 550 pessoas, a maioria, jovens universitários, não apenas das PUCs, mas também da federal de todo o Brasil. Vale lembrar que era um encontro de universitários cristãos, ou seja com caráter ecumênico. Tivemos a presença de vários bispos, pastor da igreja Metodista, padres, Religiosas.

 

Debateu-se sobre a ciência e a fé, sobre os desafios da missão evangelizadora nos espaços universitários diante da complexidade da sociedade contemporânea, chamando-nos a dar espaço à “Palavra de Deus que deve ser contemplada a partir da ciência” afirmou Dom Joaquim Mol. Os areópagos como espaços de discussão, de busca de conhecimento e de caminhos para se viver desde uma base evangélica e como espaços de diálogo e também de confronto.

 

Foram realizadas Oficinas com diferentes temáticas em que os jovens poderiam participar onde mais se identificassem com o tema ou sentissem maior inquietação. As temáticas foram: Ecumenismo e diálogo das religiões na universidade, A missão continental vivida na atualidade universitária com sucesso no Chile e Argentina, Desenvolvimento sustentável meio ambiente e Amazônia, Cultura africanas, Movimento estudantil na contemporaneidade, núcleo de estudantes internacionais e encontro de culturas, mídia digital e evangelização, juventude e afetividade, políticas públicas para a juventude, criação cênica, juventude e participação.

 

Ao final destacou-se o próximo encontro da juventude, o CMUC (Congresso Mundial de Universidades Católicas) na semana que antecede a JMJ 2013 no Rio de Janeiro. O CMUC vai acontecer entre os dias 18 a 21 de julho de 2013, em Belo Horizonte, na PUC Coração Eucarístico, cujo tema será “Novos tempos, novos sentidos”.

 

Aí estão algumas fotos e se quiserem mais informações é só acessar os sites: www.ebruc.setoruniversidades.org.br;  www.facebook.com/universitarioscristaos; www.cmuc.pucminas.br.

Ir. Marina - Aarão Reis / Belo Horizonte
 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

PASTORAL  JUVENTUDE VOCACIOANAL - PJV
 


 
ENCONTRO PARA JOVENS: XXVIII Domingo do Tempo Comum.
TEMA: Brasil Missionário, Partilha tua Fé!
Material a providenciar antes do encontro: folhas, corações de papel, toalha, bíblia, flores, lápis, revistas, música P. Zezinho, música instrumental.
Iniciamos o encontro com uma música missionária.
Introdução:
O lema deste mês é “Brasil missionário, partilha tua fé”. Crescer na fé para depois partilhá-la significa seguir a Jesus nos seus valores e atitudes. Estes devem orientar nossa vida. A vida de cada jovem, pessoa que enxerga em Jesus o mestre, transforma-se em missão. Hoje, somos desafiados com amor; a resposta é totalmente pessoal, não é suficiente desejar... Preciso-me decidir usando a minha liberdade!

Dinâmica inicial:

Apresentamos algumas sugestões, das quais se deve escolher uma:
a)      Entregar a metade de uma folha (pode ser de rascunho, utilizada anteriormente por um lado) e convidar a escrever ou desenhar o que a pessoa tem de mais importante, de maior valor na sua vida.
b)      Deixar sobre a toalha várias revistas (pelo menos uma por pessoa) e escolher uma foto que expresse o que tem de mais importante ou valioso na sua vida.
c)       Pedir que os membros do grupo fiquem em dupla, cada dupla deve partilhar o que tem de mais importante na sua vida e não quer largar de jeito nenhum. Depois a dupla deve preparar, através do mimo, aquilo que é mais valioso para cada um.
No momento da partilha, cada pessoa explicará suas escolhas. No caso de ter escolhido a opção “c”, cada dupla deve realizar as apresentações e o grupão deve adivinhar de que se trata.
Após as partilhas, o coordenador (es) do tema deve “amarrar” o compartilhado, recolhendo as ideias fundamentais.
A PALAVRA DE DEUS ILUMINA NOSSA VIDA: (Pode ser utilizado o folheto dominical ou a Bíblia para acompanhar as leituras).
Ø  Sb 7, 7-11                          
 
Ideias centrais:
·         Orei, e foi-me dada a prudência; supliquei. E veio a mim o espírito de sabedoria. A oração é uma súplica e um pedido sincero que brota do coração. Deus escuta as nossas súplicas e concede, no momento que Ele considera oportuno e desde a maneira melhor para cada um de nós, aquilo que pedimos.
·         Preferi a sabedoria aos cetros e tronos (...) julguei sem valor a riqueza. A sabedoria indica o caminho a seguir, as atitudes de cada dia, como estar e como resolver as dificuldades e problemas que se apresentam. Diante da sabedoria, a riqueza carece de valor.
·         Amei-a (a sabedoria) mais que a saúde e a beleza. A saúde e a beleza são passageiras. Um dia todos conhecemos a doença; com os anos a beleza murcha. Hoje cuidamos muito da saúde e da beleza (o que é importante, mas não o mais importante). A felicidade está relacionada com a arte de saber viver, de fazer escolhas que me fazem crescer como pessoa. A sabedoria mostra as pegadas que nos levam a felicidade. Por isso, o autor afirma: amei a sabedoria mais que...
·         Todos os bens me vieram com ela. Quem busca amar e viver com sabedoria recebe os bens e as relações sadias. Viver com sabedoria é renunciar a ter bens advindos de relações e produções injustas.
 
Ø  Mc 10, 17-30                        
          
Ideias centrais:
·         Naquele tempo, quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo... Certamente, esse alguém estava muito interessado falar com Jesus . Algo importante tinha para falar, pois foi atrás dele “correndo”.
·         E perguntou: ”Bom Mestre, o que devo fazer para ganhar a vida eterna?”. Uma pergunta que revela inquietação por dois fatos: um pelo conteúdo; o outro por correr atrás de Jesus para fazer “essa pergunta”. Se não fosse importante, o jovem deixaria para outra oportunidade.
·         Jesus disse: por que me chamas de bom? Sabemos que Jesus nos conhece muito mais do que cada um de nós conhece a si mesmo. Jesus sabe quando uma expressão é sincera ou quando existe intenção de bajulação.
·         Tu conheces os mandamentos (...). Jesus conhece o jovem por dentro e sabe que ele tem formação e conhecimento dos mandamentos. Ainda assim, começa a nomeá-los, mas só aqueles que estão em relação com o próximo, acrescentando: “não prejudicarás ninguém” (dependendo da tradução a expressão pode modificar, mas o conteúdo não).
·         Tudo isso tenho observado desde minha juventude. O jovem não só conhece como já vem praticando e fazendo vida os mandamentos. Porém, ele quer algo mais, por isso correu atrás de Jesus e o chama de Mestre.
·         Jesus olhou para ele com amor e disse: só uma coisa te falta... Diante da busca sincera por parte do jovem, Jesus lança sobre ele um olhar diferente, assim expressa o evangelho: “olhou para ele com amor”. Porque só desde o amor é possível lançar um grande desafio, uma grande proposta.
·         Vai, vende tudo (...) Depois, vem e segue-me! A proposta é deixar, vender os bens que possui para depois seguir o mestre. Os bens que esse jovem tem não são relatados, mas eles podem ser bens materiais, ou os seus sonhos, ou a profissão, ou a namorada, ou a família, ou... Seja o que for que ele tem em grande estima e considera muito importante, deve deixar para trás se quiser ser ousado no seguimento de Jesus. Ele mesmo reconhece, já tem observado os mandamentos, ele quer mais.
·         Quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque ele era muito rico. Agora sabemos que ele era muito rico, mas muito rico em quê? Tudo o que possuímos: família, sonhos, projetos, trabalho, possibilidades, namoros... Tudo é uma riqueza. O evangelho nos diz que ele foi embora abatido e cheio de tristeza... Parece que a proposta de Jesus era ousada demais para ele...
·         Não sabemos o que aconteceu com este jovem que correu atrás de Jesus, perguntou, foi olhado e desafiado com amor, e que foi embora triste e abatido. Não sabemos se sua tristeza expressou um não definitivo ou se foi embora só pesando a proposta de Jesus e sua disposição para segui-lo e em outro momento voltou correndo para topar essa proposta.
·         Sim, sabemos que Jesus aproveitou a situação para nos desafiar a cada um de nós: “E muito mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. É dizer, dificilmente entrarei no Reino de Deus se tiver em primeiro lugar meus bens, minha profissão, meus sonhos, meus amores... Se não amar e buscar a sabedoria em primeiro lugar, como o mais importante, dificilmente entrarei no Reino de Deus... Porque os mandamentos são importantes, mas Deus é o mais importante. Se Ele o desafia com amor é porque sabe que você tem condições de ir além no seguimento.
·         E se o medo e a dúvida bater no nosso coração, Jesus nos confirma: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, pai, filhos, campos, por causa de mim e do evangelho, receberá cem vezes mais, agora, durante esta vida (...)”.
Ø  Após a leitura dos textos bíblicos realiza-se uma breve reflexão. É importante pôr em relação o que foi partilhado na dinâmica com o desafio que as leituras bíblicas nos apresentam.
Ø  Sugere-se cantar a música do Pe. Zezinho: “Um jovem galileu”. Fazer eco da letra da música.
Ø  A seguir, propõe-se pôr uma música instrumental, entregar a cada jovem um coração de papel, no qual deve estar escrito: Qual é o desafio que Jesus me apresenta hoje? Após uns dez minutos de silêncio, o coordenador (es) do grupo deve convidar a partilhar o que significou o encontro para cada um. Cada membro receberá um palito de fósforo e compartilhará o tempo que este fique aceso.
Ø  Conclui-se o encontro com uma oração espontânea de agradecimento e o Pai Nosso. A seguir, o grupo escolhe uma música para cantar.
 
 
     Ir. Ana Belén – Vila Verde (Acre)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

PASTORAL DA JUVENTUDE
 
 



ENCONTRO PARA JOVENS:
 XXVII Domingo do Tempo Comum.
TEMA: Brasil Missionário, Partilha tua Fé!
Material a providenciar antes do encontro: gravuras de casais e famílias sorrindo, brigados, alterados, cada um isolado, etc., ou fazer um PowerPoint com imagens pesquisadas na internet; papel ou cartãozinho com a pergunta de reflexão para cada membro do grupo.
Iniciamos o encontro com uma música missionária. Sugestões:
·         Senhor, se Tu me chamas
·         Vai, vai missionário
·         Outro...
Introdução: Neste mês de outubro celebramos a dimensão missionária da Igreja. Cientes de que somos cada um de nós, os protagonistas da nova evangelização, iniciemos o nosso compromisso missionário nas nossas famílias, pois sabemos que as palavras que não são acompanhadas pelo testemunho são levadas pelo vento. Já nos alerta a carta de Tiago: “Tu tens a fé e eu tenho a prática! Tu mostra-me a tua fé sem as obras, que eu te mostrarei a minha fé pelas obras!” (Tg 2, 18).
Ø  Convidar o grupo a escolher alguma das gravuras que se encontram no centro da sala (ou assistir o PowerPoint).
Ø  Partilhar a escolha da imagem.
Ø  Após a partilha, sugerir uma reflexão pessoal. Distribuir um cartão ou papel com a seguinte pergunta: Qual deve ser a relação entre o casal? Escrever a resposta no mesmo papel.
Ø  Partilhar a reflexão pessoal em duplas ou grupos. Motivar para que este seja um momento de diálogo e acolhida na diversidade de opiniões. (Quem coordena o tema deve observar o desenrolar da atividade proposta). Solicitar a cada grupo ou dupla que escolha um refrão ou música que expresse as opiniões.
Ø  Partilha no grupão:
1.       O refrão ou música escolhida;
2.       Pontos em comum durante o diálogo;
3.       Dificuldades no diálogo;
4.       Divergências de opiniões.
A PALAVRA DE DEUS ILUMINA NOSSA VIDA: (Pode ser utilizado o folheto dominical ou a Bíblia para acompanhar as leituras).


* Gn. .2, 20-24 - O texto faz parte do relato da criação.
 
Idéias centrais:
 

·         Não é bom que o homem esteja só. Somos criados para nos relacionar. Deus não nos criou para a solidão.

·         A mulher é criada ao lado do homem. Do lado do coração do homem porque há igualdade na diferença. Tornam-se companheiros um do outro.

·         O sono profundo no qual Deus faz cair o homem. É um sinal do mistério que cerca a relação homem-mulher.

·         E eles serão uma só carne. O homem e a mulher necessitam-se, admiram-se e atraem-se mutuamente, unem-se e formam uma só carne. São duas pessoas livres e conscientes que vivem em comunhão e se realizam mutuamente sem anular-se em sua individualidade. Quando o homem e a mulher se unem na relação matrimonial, estão obedecendo ao projeto de Deus.

* Mc. 10, 2-16 - A família como eexpressão do amor de Deus
Idéias centrais:

 
 
·         Os fariseus. Pessoas, homens, que interpretavam a Sagrada Escritura, participavam de escolas rabínicas, onde se discutia sobre os motivos que justificavam o divórcio, permitido pela lei judaica.

·         Divórcio. Só o homem podia solicitá-lo, pois eles tinham a mentalidade de que a mulher era propriedade do homem. Com base no escrito no livro do Deuteronômio capítulo 24 versículo 1, eles podiam facilmente encontrar motivos para o divórcio.

·         A atitude de Jesus. Para Jesus, a lei sempre deve estar a serviço da vida da pessoa, seja homem ou mulher. Jesus não nega a lei judaica, mas a coloca no seu lugar: “foi por causa da dureza de vossos corações”. Jesus argumenta desde o plano inicial do criador (Gn 2, 24).

·         A separação não se dará por qualquer motivo. Por que Deus criou o homem e a mulher com a mesma dignidade e a mesma liberdade.

·         Em casa, os discípulos fizeram novamente as perguntas. A casa, a comunidade é o espaço de diálogo e do discernimento. É lugar da acolhida, do abraço e da bênção.

·         As crianças. São as mais afetadas pelas atitudes egoístas e insensatas dos adultos.

 

Ø  Após a leitura dos textos bíblicos e de realizar uma reflexão, propicie-se um diálogo onde se partilhem experiências de família, sonhos, esperanças...

 

Ø  Sugere-se cantar a música do Pe. Zezinho: Oração das famílias.

 
Para concluir, prepare-se um ambiente musical que possa favorecer a oração. Oriente cada membro do grupo a rezar no fundo do seu coração, pela sua família, pelas
 


Ø  relações que constroem e a comprometer-se com uma ação concreta como missionário que partilha a fé na vida de cada dia.

 

Ø  Finalmente, pode-se concluir com um canto a Nossa Senhora.

 

Ir. Ana Belén  - Vila Verde (Acre)